Quem sou eu como professora e aprendiz
Remeto-me
ao tempo em que estudei e lembro-me da vontade que eu tinha de aprender. A
sensação que eu tinha era de que não me ensinavam pouco ou quase nada. Tive
certeza disso quando iniciei minha trajetória para uma carreira profissional e
de concurso em concurso me deparei com muitas questões que eu nunca tinha
estudado antes.
Diante
deste novo cenário de informações globalizadas e da necessidade de educar os
alunos para lidarem com novas tendências educacionais vejo a necessidade de
estar me preparando para atender aos seus anseios.
Hoje,
tenho que estar sempre com o pensamento à frente deles e devo mostrar para eles
como é importante saber e trazer questionamentos que os levem a estar
preparados para driblar as dificuldades da vida e construir um mundo melhor
para vivermos.
Os
novos sistemas culturais de representação do pensamento estão à nossa frente e
em todos os minutos novas mensagens nos chegam e é a partir de uma prática
interativa que aprendo ao mesmo tempo em que ensino. Acredito que nem aqueles
que detêm o conhecimento tecnológico são dotados de outros os saberes
indispensáveis para uma convivência saudável neste Planeta.
Considero-me
inteiramente confortável em me preparar com um ensino e aprendizagem nos tempos
de hoje. O ponto inicial é o entendimento do que devo transmitir ao meu aluno e
logo buscar estratégias de aprendizagem para então partir para o repasse com
meu aluno e colegas de serviço.
O
aluno tem direito ao saber de qualidade. Em minha formação aprendi que temos que
possibilitar ao outro uma forma de viver adequada ao seu meio e para o pessoal apto
para se jogar ao conhecimento.
É
uma rede em que enquanto construo o meu conhecimento possibilito ao outro uma
interação com tudo que o cerca.
ATIVIDADE 1.2
REGISTRANDO MINHA
REFLEXÃO
É preciso que busquemos um
equilíbrio sobre o que utilizar como forma de receber e transmitir
conhecimento.
Sabendo de onde vêm as
informações podemos filtrá-las e fazer uso delas sem excesso. É questão de
sobrevivência como vem sendo por toda a história. o homem vem se adaptando ao
mundo que o cerca para melhorar suas condições de vida.
O que não podemos é ser
neofílicos, viciados em informações e tecnologia. Esses precisam aprender a se
controlar e aprender a conviver.
Nos jornais, revistas e televisão
o que vemos é que o novo se torna velho e o velho se torna novo a cada minuto.
O lixo se torna reciclável. Assim também é o saber e temos que saber que deve
servir principalmente de guia para vivermos melhor.
ATIVIDADE 1.4
LEVANTAMENTO DAS TECNOLOGIAS
EXISTENTES NA ESCOLA E DOS MODOS COMO SÃO UTILIZADAS
TECNOLOGIA NA MINHA ESCOLA
Vi um vídeo no Youtube: O aluno da era digital.
No início tem um trecho que diz assim: Os alunos usarão
tecnologias motivadoras, em ambientes colaborativos de aprendizagem e baseados
em pesquisas com professores que estarão dispostos e aptos a usarem o valor da
tecnologia para auxiliá-los a transformar conhecimentos e habilidades em
produtos, soluções novas e informações.
Os
alunos do Ensino Fundamental, que se parecem com nossos alunos, dizem que o
acesso a novas tecnologias é limitado. Acho até que diriam que é quase zero.
Na Escola temos:
·
televisão
para o uso dos alunos, computadores para a Secretaria e a algum tempo para os alunos
do Projeto Mais Educação, na Sala do PROINFO.
·
data
show, notebook, DVD, aparelho de som para incrementar as aulas em todas as
disciplinas.
Escrevendo e
refletindo sobre palavras – 1º ano
Site:
WWW.portaldoprofessor.mec.gov.br
Flávia Helena
Pontes Carneiro. Escrevendo e refletindo sobre palavras – 1º ano. Site: WWW.portaldoprofessor.mec.gov.br.
28/09/2009.
A sugestão mostrou uma maneira simples e fácil de fazer o aluno
entender a correspondência entre grafemas e fonemas de natureza regular – uso
do NH.
A utilização da música e do desenho é muito produtiva. É proposto que
os alunos façam uma ilustração da música: A árvore da montanha – canções
escoteiras (texto retirado do site www.letras. terra.com. br /canções
escoteiras). A partir daí pede-se aos alunos que listem todas as coisas que
aparecem na árvore. Começa com o
objetivo com a linguagem escrita. A atividade oferece diferentes graus de
dificuldades e o professor pode levar as crianças a descobrirem as palavras que
apresentam sons nasais como ocorre na palavra NINHO.
É uma infinidade de atividades que podem ser desenvolvidas com as
outras dificuldades do texto e os sons que representam. Como avaliação ela
sugeriu fazer um ditado com a finalidade de perceber se os alunos estabeleceram
uma correspondência entre sons e letras – uso do NH e outras.
Os recursos utilizados são a musica, revistas velhas para a confecção
de murais e colagens no caderno.
As aulas ficaram muito bem planejadas, em diferentes dias da semana, de
06 a 07 aulas, mais ou menos, com perfeita condição de interação dos alunos em
todas as atividades. A dificuldade trabalhada foi o NH, mas pode-se trabalhar
com outras do texto: m e n, til, lh, BR, x, e outros.
Com a música podemos nos direcionar a outros conteúdos de acordo com o
planejamento.
Atividade 1.7 -
Pesquisa_projeto
Com o trabalho com projetos o professor
consegue em determinado tempo trabalhar com a turma inteira em conjunto
permitindo uma diversidade de saberes a favor das aprendizagens. O conteúdo
direciona o trabalho com suas respectivas estratégias de acordo com as
respostas dadas pelo aluno. Ele passa a ser co-participante e a produção dos
materiais é coletiva. De acordo com as capacidades adquiridas vão colaborando
com a capacidade do outro. Um desenha, outro escreve, canta, coordena e assim
vai. O professor deve estar preparado para planejar e re-planejar com o apoio
de outros da escola como o supervisor pedagógico.
Unidade_2_
Percepções ao navegar por hipertextos
_ Rita Cristina
Navegar é uma experiência constante
na vida de todos nós. A todo instante estamos buscando nos informar sobre
assuntos importantes para nosso contexto. Não podemos ficar sem isso, pois corremos
o risco de ficar à margem desse mundo globalizado que hoje nos oferece milhares
de informações.
Os assuntos eram direcionados por temas
que nos remetia ao estudo específico e pesquisávamos por um longo tempo
manuseando páginas e mais páginas. Era muito
tempo gasto, diferente de hoje, sem dúvidas.
Hoje os temas estão disponíveis em
inúmeros sites na internet. Podemos ficar horas lendo e vivenciando situações
que sem mesmo pedir entram em nossa tela e nos faz ficarmos reféns
Se não cuidarmos nos tornamos alheios a diversas situações mais
importantes para a nossa vida como o cuidado com as pessoas que nos cercam.
Isso acontece conosco que viemos de
uma geração de pesquisadores compenetrados, e desenvolvemos um lado consultivo. Imaginem o que não acontece com os jovens que nasceram nesse turbilhão de
informações? Como ensiná-los a discernir o que é importante para a sua formação
se a todo instante os conceitos mudam? Temos que mostrar-lhes que é conveniente
adquirirem um hábito de buscar conhecimento se colocando acima do transmitido com um olhar crítico e
reter só aquilo que constrói.
A maioria das vezes o que vemos são
jovens desconectados com o seu tempo e vivendo alheios, pois não conseguem sair da inércia. Numa
conexão com tudo, sem nada entender. É justamente isso que os criadores de
notícias querem: manter-nos ocupados e incapazes de exprimir a nossa vontade.
Eis aí o grande trabalho que temos
pela frente: ensinar os nossos jovens a pensar, conectados, mas pensantes e
capazes de refletir no teclado ou nas questões que se apresentam nos ambientes
de formação, sabiamente.
O que é Hipertexto: impressões sobre
experiencias em navegação.
Hipertexto é o termo que remete
a um texto em formato digital, ao qual se agregam outros conjuntos de informação na forma de blocos
de textos, palavras, imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências
específicas denominadas hiperlinks, ou simplesmente links. Esses links ocorrem na forma de termos destacados no corpo de texto
principal, ícones gráficos ou imagens e têm a função de interconectar os diversos
conjuntos de informação, oferecendo acesso sob demanda as informações que
estendem ou complementam o texto principal. O conceito de "linkar" ou
de "ligar" textos foi criado por Ted Nelson nos anos 1960 e teve como
influência o pensador francês Roland Barthes, que concebeu em seu livro S/Z o conceito de "Lexia"[carece de
fontes], que seria a ligação de
textos com outros textos. Em palavras mais simples, o hipertexto é uma ligação
que facilita a navegação dos internautas. Um texto pode ter diversas palavras,
imagens ou até mesmo sons, que, ao serem clicados, são remetidos para outra
página onde se esclarece com mais precisão o assunto do link abordado.
O sistema de hipertexto mais conhecido atualmente é a World Wide Web, no entanto a Internet não é o único suporte onde este modelo de
organização da informação e produção textual se manifesta.
A
idéia de hipertexto não nasce com a Internet, nem com a web. As
primeiras manifestações hipertextuais ocorrem nos séculos XVI e XVII através de
manuscritos e marginalia. Os primeiros sofriam
alterações quando eram transcritos pelos copistas e assim caracterizavam uma
espécie de escrita coletiva. Os segundos eram anotações realizadas pelos
leitores nas margens das páginas dos livros antigos, permitindo assim uma
leitura não-linear do texto. Esses marginalia eram posteriormente transferidos para
cadernos de lugares-comuns para que pudessem ser consultadas por outros
leitores.
Provavelmente, a
primeira descrição formal da idéia apareceu em 1945, quando Vannevar
Bush publicou na The Atlantic Monthly, "As We
May Think",
um ensaio no qual descrevia o dispositivo "Memex". Neste artigo,
a principal crítica de Bush era aos sistemas de armazenamento de informações da
época, que funcionavam através de ordenações lineares, hierárquicas, fazendo
com que o indivíduo que quisesse recuperar umas informações tivesse de
percorrer catálogos ordenados alfabética ou numericamente ou então através de
classes e subclasses. De acordo com Bush, o pensamento humano não funciona de
maneira linear, mas sim através de associações e era assim que ele propunha o
funcionamento do Memex, um dos precursores da
atual web. De certa forma, o Memex era mais do que uma máquina
hipertexto.
Uma das maiores controvérsias a respeito deste conceito é sobre sua
vinculação obrigatória ou não com a internet e outros meios digitais. Alguns
autores defendem que o hipertexto acontece apenas nos ambientes digitais, pois
estes permitem acesso imediato a qualquer informação. A internet, através
da WWW, seria o meio hipertextual por excelência, uma vez que toda sua lógica
de funcionamento está baseada nos links.
Outros pesquisadores acreditam que a representação hipertextual da
informação independe do meio. Pode acontecer no papel, por exemplo, desde que
as possibilidades de leitura superem o modelo tradicional contido das
narrativas contínuas (com início, meio e fim). Uma enciclopédia é um clássico exemplo de hipertexto baseado no papel, pois permite
acesso não-linear aos verbetes contidos em diferentes volumes. Um exemplo de
hipertexto tradicional são as anotações de Leonardo Da Vinci e também a Bíblia,
devido sua forma não-linear de leitura.
Um
tópico relevante é a utilização da ferramenta de hipertexto na Educação. A relação entre Educação e mídias
digitais se faz a partir da popularização da internet, mediante o uso intenso
da linguagem html, que possibilitou a montagem de rede hipertextuais, com
links. Com o uso de hipertexto,
conexões disponibilizam material de referência, independente do tema de
interesse, com construção de base de dados cujo acesso associativo forma uma
verdadeira rede de conceitos e exemplos. No meio acadêmico-científico, a
organização das informações são artificiais, pois tendem a uma hierarquização
forjada. Conforme Pierre Lévy, os conteúdos tendem à digitalização, que conecta
numa mesma rede o cinema, o jornalismo, a música e as telecomunicações,
deixando o tratamento físico dos dados em segundo plano.
No jornalismo, o
hipertexto não passou a ser usado somente a partir do advento do jornalismo
online. Ao invés da tecnologia dos links, o jornal impresso desenvolveu
técnicas análogas que podem quebrar a linearidade da leitura. Ele pode ser
encontrado no meio impresso, por exemplo, através de índices, rodapés,
remissões, legendas, boxes, caixas de diálogo, gráficos, entre outros.
O jornalismo
colaborativo dá um passo à frente do web jornalismo, na medida em que quebra as
barreiras entre jornalista/leitor. Os hipertextos são levados ao limite: os
envolvidos compartilham a construção comum do texto. O melhor
exemplo é a Wikipédia, que permite a invenção coletiva ao mesmo tempo em que
cria links entre seus próprios verbetes. http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipertexto#cite_note-6.
O que mais me chamou
a atenção foi que essa prática de adicionar textos a outros textos acontece há
muito tempo. Ao se escreverem as enciclopédias, livros, a Bíblia, textos de
muitos autores e cientistas famosos continham escritos nos rodapés, nas margens
dos escritos que levavam os leitores a entenderem o contexto. Lembro-me também
como fazíamos nossas pesquisas nas enciclopédias, revistas e livros lendo os
índices, os rodapés e várias outras informações que muito contribuiam para
elaborarmos nossas pesquisas e textos.
O que os hipertextos
podem trazer de interessante para minha vida profissional é a descoberta de um
caminho mais “curto” que eu posso trilhar para me informar e encontrar suporte
para direcionar os nossos alunos à construção de saberem mais efetivos. A
aprendizagem tem hoje maiores possibilidades de acontecer, pois os temas estão
em toda a rede e temos, então, é que nos dispormos a encontrar o que é mais
importante para o futuro que vislumbramos. Devemos ensiná-los a não se perderem
em informações forjadas e a não se deixarem levar pelos escritos moldados para
nos tirar de um curso natural de formação pessoal onde a nossa individualidade
e autenticidade deve importar acima de tudo.
O que é Hipertexto: impressões sobre
experiencias em navegação.
Hipertexto é o termo que remete
a um texto em formato digital, ao qual se agregam outros conjuntos de informação na forma de blocos
de textos, palavras, imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências
específicas denominadas hiperlinks, ou simplesmente links. Esses links ocorrem na forma de termos destacados no corpo de texto
principal, ícones gráficos ou imagens e têm a função de interconectar os diversos
conjuntos de informação, oferecendo acesso sob demanda as informações que
estendem ou complementam o texto principal. O conceito de "linkar" ou
de "ligar" textos foi criado por Ted Nelson nos anos 1960 e teve como
influência o pensador francês Roland Barthes, que concebeu em seu livro S/Z o conceito de "Lexia"[carece de
fontes], que seria a ligação de
textos com outros textos. Em palavras mais simples, o hipertexto é uma ligação
que facilita a navegação dos internautas. Um texto pode ter diversas palavras,
imagens ou até mesmo sons, que, ao serem clicados, são remetidos para outra
página onde se esclarece com mais precisão o assunto do link abordado.
O sistema de hipertexto mais conhecido atualmente é a World Wide Web, no entanto a Internet não é o único suporte onde este modelo de
organização da informação e produção textual se manifesta.
A
idéia de hipertexto não nasce com a Internet, nem com a web. As
primeiras manifestações hipertextuais ocorrem nos séculos XVI e XVII através de
manuscritos e marginalia. Os primeiros sofriam
alterações quando eram transcritos pelos copistas e assim caracterizavam uma
espécie de escrita coletiva. Os segundos eram anotações realizadas pelos
leitores nas margens das páginas dos livros antigos, permitindo assim uma
leitura não-linear do texto. Esses marginalia eram posteriormente transferidos para
cadernos de lugares-comuns para que pudessem ser consultadas por outros
leitores.
Provavelmente, a
primeira descrição formal da idéia apareceu em 1945, quando Vannevar
Bush publicou na The Atlantic Monthly, "As We
May Think",
um ensaio no qual descrevia o dispositivo "Memex". Neste artigo,
a principal crítica de Bush era aos sistemas de armazenamento de informações da
época, que funcionavam através de ordenações lineares, hierárquicas, fazendo
com que o indivíduo que quisesse recuperar umas informações tivesse de
percorrer catálogos ordenados alfabética ou numericamente ou então através de
classes e subclasses. De acordo com Bush, o pensamento humano não funciona de
maneira linear, mas sim através de associações e era assim que ele propunha o
funcionamento do Memex, um dos precursores da
atual web. De certa forma, o Memex era mais do que uma máquina
hipertexto.
Uma das maiores controvérsias a respeito deste conceito é sobre sua
vinculação obrigatória ou não com a internet e outros meios digitais. Alguns
autores defendem que o hipertexto acontece apenas nos ambientes digitais, pois
estes permitem acesso imediato a qualquer informação. A internet, através
da WWW, seria o meio hipertextual por excelência, uma vez que toda sua lógica
de funcionamento está baseada nos links.
Outros pesquisadores acreditam que a representação hipertextual da
informação independe do meio. Pode acontecer no papel, por exemplo, desde que
as possibilidades de leitura superem o modelo tradicional contido das
narrativas contínuas (com início, meio e fim). Uma enciclopédia é um clássico exemplo de hipertexto baseado no papel, pois permite
acesso não-linear aos verbetes contidos em diferentes volumes. Um exemplo de
hipertexto tradicional são as anotações de Leonardo Da Vinci e também a Bíblia,
devido sua forma não-linear de leitura.
Um
tópico relevante é a utilização da ferramenta de hipertexto na Educação. A relação entre Educação e mídias
digitais se faz a partir da popularização da internet, mediante o uso intenso
da linguagem html, que possibilitou a montagem de rede hipertextuais, com
links. Com o uso de hipertexto,
conexões disponibilizam material de referência, independente do tema de
interesse, com construção de base de dados cujo acesso associativo forma uma
verdadeira rede de conceitos e exemplos. No meio acadêmico-científico, a
organização das informações são artificiais, pois tendem a uma hierarquização
forjada. Conforme Pierre Lévy, os conteúdos tendem à digitalização, que conecta
numa mesma rede o cinema, o jornalismo, a música e as telecomunicações,
deixando o tratamento físico dos dados em segundo plano.
No jornalismo, o
hipertexto não passou a ser usado somente a partir do advento do jornalismo
online. Ao invés da tecnologia dos links, o jornal impresso desenvolveu
técnicas análogas que podem quebrar a linearidade da leitura. Ele pode ser
encontrado no meio impresso, por exemplo, através de índices, rodapés,
remissões, legendas, boxes, caixas de diálogo, gráficos, entre outros.
O jornalismo
colaborativo dá um passo à frente do web jornalismo, na medida em que quebra as
barreiras entre jornalista/leitor. Os hipertextos são levados ao limite: os
envolvidos compartilham a construção comum do texto. O melhor
exemplo é a Wikipédia, que permite a invenção coletiva ao mesmo tempo em que
cria links entre seus próprios verbetes. http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipertexto#cite_note-6.
O que mais me chamou
a atenção foi que essa prática de adicionar textos a outros textos acontece há
muito tempo. Ao se escreverem as enciclopédias, livros, a Bíblia, textos de
muitos autores e cientistas famosos continham escritos nos rodapés, nas margens
dos escritos que levavam os leitores a entenderem o contexto. Lembro-me também
como fazíamos nossas pesquisas nas enciclopédias, revistas e livros lendo os
índices, os rodapés e várias outras informações que muito contribuiam para
elaborarmos nossas pesquisas e textos.
O que os hipertextos
podem trazer de interessante para minha vida profissional é a descoberta de um
caminho mais “curto” que eu posso trilhar para me informar e encontrar suporte
para direcionar os nossos alunos à construção de saberem mais efetivos. A
aprendizagem tem hoje maiores possibilidades de acontecer, pois os temas estão
em toda a rede e temos, então, é que nos dispormos a encontrar o que é mais
importante para o futuro que vislumbramos. Devemos ensiná-los a não se perderem
em informações forjadas e a não se deixarem levar pelos escritos moldados para
nos tirar de um curso natural de formação pessoal onde a nossa individualidade
e autenticidade deve importar acima de tudo.
Unidade_2_
Percepções ao navegar por hipertextos
_ Rita Cristina
Navegar é uma experiência constante
na vida de todos nós. A todo instante estamos buscando nos informar sobre
assuntos importantes para nosso contexto. Não podemos ficar sem isso, pois corremos
o risco de ficar à margem desse mundo globalizado que hoje nos oferece milhares
de informações.
Os assuntos eram direcionados por temas
que nos remetia ao estudo específico e pesquisávamos por um longo tempo
manuseando páginas e mais páginas. Era muito
tempo gasto, diferente de hoje, sem dúvidas.
Hoje os temas estão disponíveis em
inúmeros sites na internet. Podemos ficar horas lendo e vivenciando situações
que sem mesmo pedir entram em nossa tela e nos faz ficarmos reféns
Se não cuidarmos nos tornamos alheios a diversas situações mais
importantes para a nossa vida como o cuidado com as pessoas que nos cercam.
Isso acontece conosco que viemos de
uma geração de pesquisadores compenetrados, e desenvolvemos um lado consultivo. Imaginem o que não acontece com os jovens que nasceram nesse turbilhão de
informações? Como ensiná-los a discernir o que é importante para a sua formação
se a todo instante os conceitos mudam? Temos que mostrar-lhes que é conveniente
adquirirem um hábito de buscar conhecimento se colocando acima do transmitido com um olhar crítico e
reter só aquilo que constrói.
A maioria das vezes o que vemos são
jovens desconectados com o seu tempo e vivendo alheios, pois não conseguem sair da inércia. Numa
conexão com tudo, sem nada entender. É justamente isso que os criadores de
notícias querem: manter-nos ocupados e incapazes de exprimir a nossa vontade.
Eis aí o grande trabalho que temos
pela frente: ensinar os nossos jovens a pensar, conectados, mas pensantes e
capazes de refletir no teclado ou nas questões que se apresentam nos ambientes
de formação, sabiamente.
Atividade 2.5 - Criando um portfólio navegável, portfólio em
hipertexto, um hiper portfólio
Criar páginas pessoais com links para coisas que tenham
interesse na Internet. Eu, Rita
Cristina, professora, pedagoga, me coloco à disposição para iniciarmos essa
rede de amigos da Escola Municipal São Cristóvão.
Objetivo:
·
Usar e adaptar atividade que já tenham experimentado antes
e que, com o uso da tecnologia, possam ser melhoradas;
·
Tornar o horário de planejamento acessível a todos;
·
Pedir a colegas sugestões de atividades que possam ser
úteis a outros grupos;
·
Pesquisar no Portal
do Professor
atividades já desenvolvidas e experimentadas por outros;
·
Pesquisar, na
Internet, atividades desenvolvidas em outras escolas.
Essa página vai ser desenvolvida
para possibilitar uma maior interatividade entre as professoras e supervisores
da Escola dentro dos objetivos descritos acima.
Cada visitante terá oportunidade de
contribuir com materiais que irão utilizar em sala de aula e outras que tenham
encontrado no decorrer de suas pesquisas. Sabemos que com a infinidade de
sugestões que nos são apresentadas na internet temos a necessidade de
compartilhar com nossos colegas da educação. A partir desse momento tudo isso
será possível através desse recurso que agora dispomos. Muitas vezes precisamos
de idéias para aquele momento de planejamento Omo um texto com a
letra P para a aula da semana seguinte.
Nesse portfólio podemos enviar e
receber sugestões de textos e
atividades, planos
de aulas completos que poderão servir de sugestão para o nosso trabalho e
muitos outros recursos para incrementar nossas aulas. Faremos um passeio
constante pelo site do professor: www.portaldoprofessorcom.br, a
Wikipédia: www.vikipedia.com.br.
É isso aí, mãos, dedos, olhos,
cabeça, tudo a serviço do nosso aluno. Façamos dessa página uma oportunidade de
diminuirmos a distância que o tempo nos impõe.
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