segunda-feira, 30 de julho de 2012

Entrevista com Myriam Nemirovsky - Professor tem que ser leitor e escritor - Gestão Escolar - junho|julho - 2012. Muito interessante. Não perca tempo, leia..

domingo, 15 de julho de 2012

Foto da Sala da Supervisão, com as professoras Vera e Eliessandra.


Quem sou eu como professora e aprendiz



Remeto-me ao tempo em que estudei e lembro-me da vontade que eu tinha de aprender. A sensação que eu tinha era de que não me ensinavam pouco ou quase nada. Tive certeza disso quando iniciei minha trajetória para uma carreira profissional e de concurso em concurso me deparei com muitas questões que eu nunca tinha estudado antes.

Diante deste novo cenário de informações globalizadas e da necessidade de educar os alunos para lidarem com novas tendências educacionais vejo a necessidade de estar me preparando para atender aos seus anseios.

Hoje, tenho que estar sempre com o pensamento à frente deles e devo mostrar para eles como é importante saber e trazer questionamentos que os levem a estar preparados para driblar as dificuldades da vida e construir um mundo melhor para vivermos.

Os novos sistemas culturais de representação do pensamento estão à nossa frente e em todos os minutos novas mensagens nos chegam e é a partir de uma prática interativa que aprendo ao mesmo tempo em que ensino. Acredito que nem aqueles que detêm o conhecimento tecnológico são dotados de outros os saberes indispensáveis para uma convivência saudável neste Planeta.

Considero-me inteiramente confortável em me preparar com um ensino e aprendizagem nos tempos de hoje. O ponto inicial é o entendimento do que devo transmitir ao meu aluno e logo buscar estratégias de aprendizagem para então partir para o repasse com meu aluno e colegas de serviço.

O aluno tem direito ao saber de qualidade. Em minha formação aprendi que temos que possibilitar ao outro uma forma de viver adequada ao seu meio e para o pessoal apto para se jogar ao conhecimento.

É uma rede em que enquanto construo o meu conhecimento possibilito ao outro uma interação com tudo que o cerca.

ATIVIDADE 1.2



REGISTRANDO MINHA REFLEXÃO



É preciso que busquemos um equilíbrio sobre o que utilizar como forma de receber e transmitir conhecimento.

Sabendo de onde vêm as informações podemos filtrá-las e fazer uso delas sem excesso. É questão de sobrevivência como vem sendo por toda a história. o homem vem se adaptando ao mundo que o cerca para melhorar suas condições de vida.

O que não podemos é ser neofílicos, viciados em informações e tecnologia. Esses precisam aprender a se controlar e aprender a conviver.

Nos jornais, revistas e televisão o que vemos é que o novo se torna velho e o velho se torna novo a cada minuto. O lixo se torna reciclável. Assim também é o saber e temos que saber que deve servir principalmente de guia para vivermos melhor.

ATIVIDADE 1.4



LEVANTAMENTO DAS TECNOLOGIAS EXISTENTES NA ESCOLA E DOS MODOS COMO SÃO UTILIZADAS



TECNOLOGIA NA MINHA ESCOLA



Vi um vídeo no Youtube: O aluno da era digital.

No início tem um trecho que diz assim: Os alunos usarão tecnologias motivadoras, em ambientes colaborativos de aprendizagem e baseados em pesquisas com professores que estarão dispostos e aptos a usarem o valor da tecnologia para auxiliá-los a transformar conhecimentos e habilidades em produtos, soluções novas e informações.

            Os alunos do Ensino Fundamental, que se parecem com nossos alunos, dizem que o acesso a novas tecnologias é limitado. Acho até que diriam que é quase zero.

Na Escola temos:

·         televisão para o uso dos alunos, computadores para a Secretaria e a algum tempo para os alunos do Projeto Mais Educação, na Sala do PROINFO.

·         data show, notebook, DVD, aparelho de som para incrementar as aulas em todas as disciplinas. 

Escrevendo e refletindo sobre palavras – 1º ano

Site: WWW.portaldoprofessor.mec.gov.br

Flávia Helena Pontes Carneiro. Escrevendo e refletindo sobre palavras – 1º ano. Site: WWW.portaldoprofessor.mec.gov.br. 28/09/2009.



A sugestão mostrou uma maneira simples e fácil de fazer o aluno entender a correspondência entre grafemas e fonemas de natureza regular – uso do NH.

A utilização da música e do desenho é muito produtiva. É proposto que os alunos façam uma ilustração da música: A árvore da montanha – canções escoteiras (texto retirado do site www.letras. terra.com. br /canções escoteiras). A partir daí pede-se aos alunos que listem todas as coisas que aparecem na árvore.  Começa com o objetivo com a linguagem escrita. A atividade oferece diferentes graus de dificuldades e o professor pode levar as crianças a descobrirem as palavras que apresentam sons nasais como ocorre na palavra NINHO.

É uma infinidade de atividades que podem ser desenvolvidas com as outras dificuldades do texto e os sons que representam. Como avaliação ela sugeriu fazer um ditado com a finalidade de perceber se os alunos estabeleceram uma correspondência entre sons e letras – uso do NH e outras.

Os recursos utilizados são a musica, revistas velhas para a confecção de murais e colagens no caderno.

As aulas ficaram muito bem planejadas, em diferentes dias da semana, de 06 a 07 aulas, mais ou menos, com perfeita condição de interação dos alunos em todas as atividades. A dificuldade trabalhada foi o NH, mas pode-se trabalhar com outras do texto: m e n, til, lh, BR, x, e outros.

Com a música podemos nos direcionar a outros conteúdos de acordo com o planejamento.

Atividade 1.7 - Pesquisa_projeto

Com o trabalho com projetos o professor consegue em determinado tempo trabalhar com a turma inteira em conjunto permitindo uma diversidade de saberes a favor das aprendizagens. O conteúdo direciona o trabalho com suas respectivas estratégias de acordo com as respostas dadas pelo aluno. Ele passa a ser co-participante e a produção dos materiais é coletiva. De acordo com as capacidades adquiridas vão colaborando com a capacidade do outro. Um desenha, outro escreve, canta, coordena e assim vai. O professor deve estar preparado para planejar e re-planejar com o apoio de outros da escola como o supervisor pedagógico.

 
Unidade_2_

Percepções ao navegar por hipertextos _ Rita Cristina

Navegar é uma experiência constante na vida de todos nós. A todo instante estamos buscando nos informar sobre assuntos importantes para nosso contexto. Não podemos ficar sem isso, pois corremos o risco de ficar à margem desse mundo globalizado que hoje nos oferece milhares de informações.
Os assuntos eram direcionados por temas que nos remetia ao estudo específico e pesquisávamos por um longo tempo manuseando páginas e mais páginas. Era muito  tempo gasto, diferente de hoje, sem dúvidas.
Hoje os temas estão disponíveis em inúmeros sites na internet. Podemos ficar horas lendo e vivenciando situações que sem mesmo pedir entram em nossa tela e nos faz ficarmos  reféns  Se não cuidarmos nos tornamos alheios a diversas situações mais importantes para a nossa vida como o cuidado com  as pessoas que nos cercam.
Isso acontece conosco que viemos de uma geração de pesquisadores compenetrados,  e desenvolvemos  um lado consultivo.  Imaginem o que não acontece com os  jovens que nasceram nesse turbilhão de informações? Como ensiná-los a discernir o que é importante para a sua formação se a todo instante os conceitos mudam? Temos que mostrar-lhes que é conveniente adquirirem um hábito de buscar conhecimento  se colocando  acima do transmitido com um olhar crítico e reter só aquilo que constrói.
A maioria das vezes o que vemos são jovens desconectados com o seu tempo e vivendo alheios,  pois não conseguem sair da inércia. Numa conexão com tudo, sem nada entender. É justamente isso que os criadores de notícias querem: manter-nos ocupados e incapazes de exprimir a nossa vontade.
Eis aí o grande trabalho que temos pela frente: ensinar os nossos jovens a pensar, conectados, mas pensantes e capazes de refletir no teclado ou nas questões que se apresentam nos ambientes de formação, sabiamente.   
  

O que é Hipertexto: impressões sobre experiencias em navegação.

            Hipertexto é o termo que remete a um texto em formato digital, ao qual se agregam outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos, palavras, imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas denominadas hiperlinks, ou simplesmente links. Esses links ocorrem na forma de termos destacados no corpo de texto principal, ícones gráficos ou imagens e têm a função de interconectar os diversos conjuntos de informação, oferecendo acesso sob demanda as informações que estendem ou complementam o texto principal. O conceito de "linkar" ou de "ligar" textos foi criado por Ted Nelson nos anos 1960 e teve como influência o pensador francês Roland Barthes, que concebeu em seu livro S/Z o conceito de "Lexia"[carece de fontes], que seria a ligação de textos com outros textos. Em palavras mais simples, o hipertexto é uma ligação que facilita a navegação dos internautas. Um texto pode ter diversas palavras, imagens ou até mesmo sons, que, ao serem clicados, são remetidos para outra página onde se esclarece com mais precisão o assunto do link abordado.
sistema de hipertexto mais conhecido atualmente é a World Wide Web, no entanto a Internet não é o único suporte onde este modelo de organização da informação e produção textual se manifesta.
A idéia de hipertexto não nasce com a Internet, nem com a web. As primeiras manifestações hipertextuais ocorrem nos séculos XVI e XVII através de manuscritos e marginalia. Os primeiros sofriam alterações quando eram transcritos pelos copistas e assim caracterizavam uma espécie de escrita coletiva. Os segundos eram anotações realizadas pelos leitores nas margens das páginas dos livros antigos, permitindo assim uma leitura não-linear do texto. Esses marginalia eram posteriormente transferidos para cadernos de lugares-comuns para que pudessem ser consultadas por outros leitores.
Provavelmente, a primeira descrição formal da idéia apareceu em 1945, quando Vannevar Bush publicou na The Atlantic Monthly, "As We May Think", um ensaio no qual descrevia o dispositivo "Memex". Neste artigo, a principal crítica de Bush era aos sistemas de armazenamento de informações da época, que funcionavam através de ordenações lineares, hierárquicas, fazendo com que o indivíduo que quisesse recuperar umas informações tivesse de percorrer catálogos ordenados alfabética ou numericamente ou então através de classes e subclasses. De acordo com Bush, o pensamento humano não funciona de maneira linear, mas sim através de associações e era assim que ele propunha o funcionamento do Memex, um dos precursores da atual web. De certa forma, o Memex era mais do que uma máquina hipertexto.
Uma das maiores controvérsias a respeito deste conceito é sobre sua vinculação obrigatória ou não com a internet e outros meios digitais. Alguns autores defendem que o hipertexto acontece apenas nos ambientes digitais, pois estes permitem acesso imediato a qualquer informação. A internet, através da WWW, seria o meio hipertextual por excelência, uma vez que toda sua lógica de funcionamento está baseada nos links.
Outros pesquisadores acreditam que a representação hipertextual da informação independe do meio. Pode acontecer no papel, por exemplo, desde que as possibilidades de leitura superem o modelo tradicional contido das narrativas contínuas (com início, meio e fim). Uma enciclopédia é um clássico exemplo de hipertexto baseado no papel, pois permite acesso não-linear aos verbetes contidos em diferentes volumes. Um exemplo de hipertexto tradicional são as anotações de Leonardo Da Vinci e também a Bíblia, devido sua forma não-linear de leitura.
Um tópico relevante é a utilização da ferramenta de hipertexto na Educação. A relação entre Educação e mídias digitais se faz a partir da popularização da internet, mediante o uso intenso da linguagem html, que possibilitou a montagem de rede hipertextuais, com links. Com o uso de hipertexto, conexões disponibilizam material de referência, independente do tema de interesse, com construção de base de dados cujo acesso associativo forma uma verdadeira rede de conceitos e exemplos. No meio acadêmico-científico, a organização das informações são artificiais, pois tendem a uma hierarquização forjada. Conforme Pierre Lévy, os conteúdos tendem à digitalização, que conecta numa mesma rede o cinema, o jornalismo, a música e as telecomunicações, deixando o tratamento físico dos dados em segundo plano.
No jornalismo, o hipertexto não passou a ser usado somente a partir do advento do jornalismo online. Ao invés da tecnologia dos links, o jornal impresso desenvolveu técnicas análogas que podem quebrar a linearidade da leitura. Ele pode ser encontrado no meio impresso, por exemplo, através de índices, rodapés, remissões, legendas, boxes, caixas de diálogo, gráficos, entre outros.
O jornalismo colaborativo dá um passo à frente do web jornalismo, na medida em que quebra as barreiras entre jornalista/leitor. Os hipertextos são levados ao limite: os envolvidos compartilham a construção comum do texto. O melhor exemplo é a Wikipédia, que permite a invenção coletiva ao mesmo tempo em que cria links entre seus próprios verbetes. http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipertexto#cite_note-6.
O que mais me chamou a atenção foi que essa prática de adicionar textos a outros textos acontece há muito tempo. Ao se escreverem as enciclopédias, livros, a Bíblia, textos de muitos autores e cientistas famosos continham escritos nos rodapés, nas margens dos escritos que levavam os leitores a entenderem o contexto. Lembro-me também como fazíamos nossas pesquisas nas enciclopédias, revistas e livros lendo os índices, os rodapés e várias outras informações que muito contribuiam para elaborarmos nossas pesquisas e textos.
O que os hipertextos podem trazer de interessante para minha vida profissional é a descoberta de um caminho mais “curto” que eu posso trilhar para me informar e encontrar suporte para direcionar os nossos alunos à construção de saberem mais efetivos. A aprendizagem tem hoje maiores possibilidades de acontecer, pois os temas estão em toda a rede e temos, então, é que nos dispormos a encontrar o que é mais importante para o futuro que vislumbramos. Devemos ensiná-los a não se perderem em informações forjadas e a não se deixarem levar pelos escritos moldados para nos tirar de um curso natural de formação pessoal onde a nossa individualidade e autenticidade deve importar acima de tudo.
O que é Hipertexto: impressões sobre experiencias em navegação.

            Hipertexto é o termo que remete a um texto em formato digital, ao qual se agregam outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos, palavras, imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas denominadas hiperlinks, ou simplesmente links. Esses links ocorrem na forma de termos destacados no corpo de texto principal, ícones gráficos ou imagens e têm a função de interconectar os diversos conjuntos de informação, oferecendo acesso sob demanda as informações que estendem ou complementam o texto principal. O conceito de "linkar" ou de "ligar" textos foi criado por Ted Nelson nos anos 1960 e teve como influência o pensador francês Roland Barthes, que concebeu em seu livro S/Z o conceito de "Lexia"[carece de fontes], que seria a ligação de textos com outros textos. Em palavras mais simples, o hipertexto é uma ligação que facilita a navegação dos internautas. Um texto pode ter diversas palavras, imagens ou até mesmo sons, que, ao serem clicados, são remetidos para outra página onde se esclarece com mais precisão o assunto do link abordado.
sistema de hipertexto mais conhecido atualmente é a World Wide Web, no entanto a Internet não é o único suporte onde este modelo de organização da informação e produção textual se manifesta.
A idéia de hipertexto não nasce com a Internet, nem com a web. As primeiras manifestações hipertextuais ocorrem nos séculos XVI e XVII através de manuscritos e marginalia. Os primeiros sofriam alterações quando eram transcritos pelos copistas e assim caracterizavam uma espécie de escrita coletiva. Os segundos eram anotações realizadas pelos leitores nas margens das páginas dos livros antigos, permitindo assim uma leitura não-linear do texto. Esses marginalia eram posteriormente transferidos para cadernos de lugares-comuns para que pudessem ser consultadas por outros leitores.
Provavelmente, a primeira descrição formal da idéia apareceu em 1945, quando Vannevar Bush publicou na The Atlantic Monthly, "As We May Think", um ensaio no qual descrevia o dispositivo "Memex". Neste artigo, a principal crítica de Bush era aos sistemas de armazenamento de informações da época, que funcionavam através de ordenações lineares, hierárquicas, fazendo com que o indivíduo que quisesse recuperar umas informações tivesse de percorrer catálogos ordenados alfabética ou numericamente ou então através de classes e subclasses. De acordo com Bush, o pensamento humano não funciona de maneira linear, mas sim através de associações e era assim que ele propunha o funcionamento do Memex, um dos precursores da atual web. De certa forma, o Memex era mais do que uma máquina hipertexto.
Uma das maiores controvérsias a respeito deste conceito é sobre sua vinculação obrigatória ou não com a internet e outros meios digitais. Alguns autores defendem que o hipertexto acontece apenas nos ambientes digitais, pois estes permitem acesso imediato a qualquer informação. A internet, através da WWW, seria o meio hipertextual por excelência, uma vez que toda sua lógica de funcionamento está baseada nos links.
Outros pesquisadores acreditam que a representação hipertextual da informação independe do meio. Pode acontecer no papel, por exemplo, desde que as possibilidades de leitura superem o modelo tradicional contido das narrativas contínuas (com início, meio e fim). Uma enciclopédia é um clássico exemplo de hipertexto baseado no papel, pois permite acesso não-linear aos verbetes contidos em diferentes volumes. Um exemplo de hipertexto tradicional são as anotações de Leonardo Da Vinci e também a Bíblia, devido sua forma não-linear de leitura.
Um tópico relevante é a utilização da ferramenta de hipertexto na Educação. A relação entre Educação e mídias digitais se faz a partir da popularização da internet, mediante o uso intenso da linguagem html, que possibilitou a montagem de rede hipertextuais, com links. Com o uso de hipertexto, conexões disponibilizam material de referência, independente do tema de interesse, com construção de base de dados cujo acesso associativo forma uma verdadeira rede de conceitos e exemplos. No meio acadêmico-científico, a organização das informações são artificiais, pois tendem a uma hierarquização forjada. Conforme Pierre Lévy, os conteúdos tendem à digitalização, que conecta numa mesma rede o cinema, o jornalismo, a música e as telecomunicações, deixando o tratamento físico dos dados em segundo plano.
No jornalismo, o hipertexto não passou a ser usado somente a partir do advento do jornalismo online. Ao invés da tecnologia dos links, o jornal impresso desenvolveu técnicas análogas que podem quebrar a linearidade da leitura. Ele pode ser encontrado no meio impresso, por exemplo, através de índices, rodapés, remissões, legendas, boxes, caixas de diálogo, gráficos, entre outros.
O jornalismo colaborativo dá um passo à frente do web jornalismo, na medida em que quebra as barreiras entre jornalista/leitor. Os hipertextos são levados ao limite: os envolvidos compartilham a construção comum do texto. O melhor exemplo é a Wikipédia, que permite a invenção coletiva ao mesmo tempo em que cria links entre seus próprios verbetes. http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipertexto#cite_note-6.
O que mais me chamou a atenção foi que essa prática de adicionar textos a outros textos acontece há muito tempo. Ao se escreverem as enciclopédias, livros, a Bíblia, textos de muitos autores e cientistas famosos continham escritos nos rodapés, nas margens dos escritos que levavam os leitores a entenderem o contexto. Lembro-me também como fazíamos nossas pesquisas nas enciclopédias, revistas e livros lendo os índices, os rodapés e várias outras informações que muito contribuiam para elaborarmos nossas pesquisas e textos.
O que os hipertextos podem trazer de interessante para minha vida profissional é a descoberta de um caminho mais “curto” que eu posso trilhar para me informar e encontrar suporte para direcionar os nossos alunos à construção de saberem mais efetivos. A aprendizagem tem hoje maiores possibilidades de acontecer, pois os temas estão em toda a rede e temos, então, é que nos dispormos a encontrar o que é mais importante para o futuro que vislumbramos. Devemos ensiná-los a não se perderem em informações forjadas e a não se deixarem levar pelos escritos moldados para nos tirar de um curso natural de formação pessoal onde a nossa individualidade e autenticidade deve importar acima de tudo.
Unidade_2_

Percepções ao navegar por hipertextos _ Rita Cristina

Navegar é uma experiência constante na vida de todos nós. A todo instante estamos buscando nos informar sobre assuntos importantes para nosso contexto. Não podemos ficar sem isso, pois corremos o risco de ficar à margem desse mundo globalizado que hoje nos oferece milhares de informações.
Os assuntos eram direcionados por temas que nos remetia ao estudo específico e pesquisávamos por um longo tempo manuseando páginas e mais páginas. Era muito  tempo gasto, diferente de hoje, sem dúvidas.
Hoje os temas estão disponíveis em inúmeros sites na internet. Podemos ficar horas lendo e vivenciando situações que sem mesmo pedir entram em nossa tela e nos faz ficarmos  reféns  Se não cuidarmos nos tornamos alheios a diversas situações mais importantes para a nossa vida como o cuidado com  as pessoas que nos cercam.
Isso acontece conosco que viemos de uma geração de pesquisadores compenetrados,  e desenvolvemos  um lado consultivo.  Imaginem o que não acontece com os  jovens que nasceram nesse turbilhão de informações? Como ensiná-los a discernir o que é importante para a sua formação se a todo instante os conceitos mudam? Temos que mostrar-lhes que é conveniente adquirirem um hábito de buscar conhecimento  se colocando  acima do transmitido com um olhar crítico e reter só aquilo que constrói.
A maioria das vezes o que vemos são jovens desconectados com o seu tempo e vivendo alheios,  pois não conseguem sair da inércia. Numa conexão com tudo, sem nada entender. É justamente isso que os criadores de notícias querem: manter-nos ocupados e incapazes de exprimir a nossa vontade.
Eis aí o grande trabalho que temos pela frente: ensinar os nossos jovens a pensar, conectados, mas pensantes e capazes de refletir no teclado ou nas questões que se apresentam nos ambientes de formação, sabiamente.   
Atividade 2.5 - Criando um portfólio navegável, portfólio em hipertexto, um hiper portfólio
Criar páginas pessoais com links para coisas que tenham interesse na Internet. Eu, Rita Cristina, professora, pedagoga, me coloco à disposição para iniciarmos essa rede de amigos da Escola Municipal São Cristóvão.
Objetivo:
· Usar e adaptar atividade que já tenham experimentado antes e que, com o uso da tecnologia, possam ser melhoradas;
· Tornar o horário de planejamento acessível a todos;
· Pedir a colegas sugestões de atividades que possam ser úteis a outros grupos;
· Pesquisar no Portal do Professor atividades já desenvolvidas e experimentadas por outros;
· Pesquisar, na Internet, atividades desenvolvidas em outras escolas.
Essa página vai ser desenvolvida para possibilitar uma maior interatividade entre as professoras e supervisores da Escola dentro dos objetivos descritos acima.
Cada visitante terá oportunidade de contribuir com materiais que irão utilizar em sala de aula e outras que tenham encontrado no decorrer de suas pesquisas. Sabemos que com a infinidade de sugestões que nos são apresentadas na internet temos a necessidade de compartilhar com nossos colegas da educação. A partir desse momento tudo isso será possível através desse recurso que agora dispomos. Muitas vezes precisamos de idéias para aquele momento de planejamento Omo um texto com a letra P para a aula da semana seguinte.
Nesse portfólio podemos enviar e receber sugestões de textos e atividades, planos de aulas completos que poderão servir de sugestão para o nosso trabalho e muitos outros recursos para incrementar nossas aulas. Faremos um passeio constante pelo site do professor: www.portaldoprofessorcom.br, a Wikipédia: www.vikipedia.com.br.
É isso aí, mãos, dedos, olhos, cabeça, tudo a serviço do nosso aluno. Façamos dessa página uma oportunidade de diminuirmos a distância que o tempo nos impõe.

   

sábado, 14 de julho de 2012

PROINFO - 100 horas

Minhas postagens.

Histórico da Escola

A nossa Escola tem cerca de 562 alunos com idade entre 6 a 16 anos no diurno e de 15 a 80 anos no noturno. No turno matutino temos os 3º, 4º e 5º anos, no vespertino temos os 1º, 2º, 3º anos, no noturno temos os 1º, 2º e 3º períodos da EJA. Temos mais de 50 alunos da zona rural. Temos alunos em situação de dificuldade em aprendizagem mais que estão em boas condições de acompanhamento, com professores preocupados em atendê-los na sua dificuldade com o auxilio de apoios pedagógicos contratados. Temos uma aluna surda que é acompanhada por uma professora especializada em LIBRAS, dois alunos com Síndrome de Donw. Não posso deixar de citar a Sala de Recursos muito importante para a Escola e a Comunidade. Temos, também, os Programas Mais Educação que atende as crianças com menor poder aquisitivo em sua maioria e o PROINFO.